quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Verdades contestáveis

"A filosofia diz que existem vários níveis de conhecimento e , dentro destes, uma verdade concreta, aquilo que que não é contestável.
Eu digo que "verdade incontestável" não existe; a verdade é uma obra inventada pela mente humana para dar suporte à algo e o ego é quem sustenta essa verdade.
Cada um cria e acredita na sua verdade. Então, não venha contestar as minhas, me sobrepondo seu ego. Sustente você essa sua verdade e, com isso, faça os outros te respeitarem."

Carolina Bomche

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Uma carta para...

Não quero ser como "ela", que se colocava sempre em posição de tristeza em vez de reparar que o mundo é cheio de novas percepções, alegrias, entusiasmos e novidades. Mas também não quero julgar seus trabalhos ao ponto de dizer que todos eles são ruins, muito pelo contrário os admiro.
Só não entendo como alguém poderia viver sufocada e refletida em suas próprias lágrimas.
Obrigada, Clarice Lispector por contribuir com a busca para a felicidade feitas por inspirações de tristeza.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Falta de intuição

O céu está azul,
lindo, limpo...
Mas é estranho porque não consigo ver o horizonte,
as cores e nem a superfície da onde eu tenho contato.

Não me desejo hoje, assim como não me quero,
mas me disfarço na mais dolorosa mentira.
Por sorte, hoje não o tenho, mas sei que o tenho.

Sei que posso sentir isso a qualquer momento
e o ter a qualquer momento,
por isso é tão confortável.

Não sou dependente dele,
mas sei que, quando precisar ele me afaga,
me supera, me fazendo esquecer de tudo o que havia dito:
do horizonte sem cor, da mentira dolorosa, da superfície sem contato...
Por onde anda todo o amor?
Me ajude a encontrá-lo.

Aliás, me ajude a despejá-lo por todo o mundo, e se for necessário, por todo o universo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Esperança

Alma pode não ser sinônimo de vida, mas de esperança.
Agradeço principalmente à minha esperança que me faz sonhar cada vez mais, realizar e praticar.
Agradeço por ela trazer os futuros sorrisos da minha imaginação.
Obrigada lúdico e Bárbara.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Indecisão

Estou bem hoje, sempre, e estarei bem depois-Repito o mantra(dizer mantra parece irônico, mas é uma expressão bem usada). Ouvir a música que me lembra você e que me lembra a minha felicidade me faz muito bem, espero que você saiba.
Durante segundos que podem se dilatar para horas de indecisões as palavras se transformam no vocabulário mais limpo e, ao mesmo tempo egoísta que ela já teve.
A garota baixa de olhos azuis, com aparência bondoza não fazia a mínima ideia do que falava e nem do que sentia naquele momento, a não ser a confusão, insistindo em fazer perguntas para si mesma mesmo assim.
Ela sempre soube, nunca hesitou isso. O amor que ela sentia por ele era enorme, mas não parecia tão convincente a forma como ela dizia eu te amo à ele, tomando algumas providências, como, por exemplo, deixar cair pequenas e quantitativas lágrimas do seu rosto para jogar tudo de ruim que havia saído pela sua boca naquele dia.
De forma alguma, jamais ela queria perdê-lo, e, por conta de nada e de tudo ao mesmo tempo não tinha medo que isso acontecesse, mas, tinha plena consciência de que só tinha uma pessoa que estava de perdendo: ela mesma.
O amor existia fortemente, ela sabia do quanto o amava, sabia que não tinha ninguém no mundo que se comparasse a ele, sabia que era ele que a fazia sentir no termo amar. E ele também sabia e sabe até hoje o que sente por ela.
Então, a menina de olhos azuis percebeu que até as pequenas palavras machucam, e os gestos machucam mais ainda.
Como poderia existir alguém tão maravilhoso como ele? Será que ela era tão maravilhosa para ele quanto ele era para ela?
Será que naquele momento ela ainda "o fazia feliz" da forma como ele espunha ou dizia?
Não sabemos, mas eles sabem.